A Luxúria

Sedutor que conquista suas presas

A luxúria, do gozo, é seu faminto

Começa com champanhe ou vinho tinto

Pra quem, contra seu charme, sem defesa

Abraça nos prazeres e deleites

O gozo transitório do seu charme

Contra o sedutor não há quem desarme

Cai, presa, derramando seu azeite

Finda a noite, deveras impudica

O ventre maculado pela mancha

Ligado ao gozador, que sempre fica

Por laços devedores do passado

cujo sinal somente se desmancha

Com dores e sofreres enjaulados.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 02/10/2012
Código do texto: T3911873
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