CONSPIRAÇÃO

CONSPIRAÇÃO

Me inundo de prazer vagando no matiz

Do meu poeta quando posa de escrever

E espraia o seu olhar no horizonte a ler

Fundos mistérios de recôndita raiz

É divina a hora porque em nós acontece

Na magia do silêncio a excelência

Do fio d’oiro da almejada inconfidência

Que a fímbria do desejo borda e tece

E num fogo íntimo ardo de emoção

Na ansiedade do tocar da sua mão

Na carência do seu beijo em minha pele

Mística me enleia a força que me impele

Como se o Universo uno conspirasse

E em surdina para ele me levasse

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Carmo Vasconcelos
Enviado por Carmo Vasconcelos em 24/02/2007
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