MÁ FÉ
Em nossas vidas passam fabulosos seres
Com tanta galhardia, brio e relevância,
Que quando são tragados no mar da distância
Levam consigo a chama dos nossos prazeres.
Porém, passam também corações vagabundos
Brincando de querer sem nunca ter amado,
Firmando-se covardemente ao nosso lado
No intuito de burlar os nossos frágeis mundos.
Apoiam-se nas cavas da nossa carência
Conduzindo-nos ao suprassumo da demência
E dando a impressão de que somos felizes...
Para depois mostrarem sua crueldade,
Deixando uma compressa fria de saudade
Nos cortes que jamais virarão cicatrizes.
Em nossas vidas passam fabulosos seres
Com tanta galhardia, brio e relevância,
Que quando são tragados no mar da distância
Levam consigo a chama dos nossos prazeres.
Porém, passam também corações vagabundos
Brincando de querer sem nunca ter amado,
Firmando-se covardemente ao nosso lado
No intuito de burlar os nossos frágeis mundos.
Apoiam-se nas cavas da nossa carência
Conduzindo-nos ao suprassumo da demência
E dando a impressão de que somos felizes...
Para depois mostrarem sua crueldade,
Deixando uma compressa fria de saudade
Nos cortes que jamais virarão cicatrizes.