AMOR DE VIDRO
Não devo alimentar amores virtuais
Pois não quero sentir o fel do dissabor
De me relacionar por um computador
Sem beijos, sem carícias, nem toques carnais.
Nego-me a ficar preso na poltrona fria
À espera de um abraço, um beijo ou algum gemido
Sabendo que também poderei ser traído
Por uma momentânea falta de energia.
O meu louco ciúme e o excesso de carência
Fariam do meu ser um estro de demência
Catalogando prantos de saudade e dor
Deitado numa cama, com o mouse ao meu lado
Jogando sensações em cima do teclado
E atingindo o clímax com o monitor.
Não devo alimentar amores virtuais
Pois não quero sentir o fel do dissabor
De me relacionar por um computador
Sem beijos, sem carícias, nem toques carnais.
Nego-me a ficar preso na poltrona fria
À espera de um abraço, um beijo ou algum gemido
Sabendo que também poderei ser traído
Por uma momentânea falta de energia.
O meu louco ciúme e o excesso de carência
Fariam do meu ser um estro de demência
Catalogando prantos de saudade e dor
Deitado numa cama, com o mouse ao meu lado
Jogando sensações em cima do teclado
E atingindo o clímax com o monitor.