A cadeira de balanço

Canto de pássaros, começava o dia

E ela fazia sua rotina costureira

Ia a varanda, olhava o céu azul, sorria

E debruçava-se em sua cadeira.

Dali contava histórias mil, mil vezes ria

Ficava na varanda a tarde inteira

Como se o assento fosse sua companhia

E sua única amizade verdadeira.

Num dia triste e cinza e de abril

A minha amada companheira partiu

E desde aquele dia eu não tenho descanso.

Estou sentado então meu sangue gela

Parece sonho, mas lá está ela

Toda de branco em sua cadeira de balanço...

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 21/10/2012
Código do texto: T3944857
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