...Dança...

Danço, e renovo-me em valsas...Que me dão à vida.

Eu não tenho receio de perder: Sei que isso faz parte da vitória.

A vitória é sempre um passo largo, langoroso.

E a vida traz esta transitoriedade...

Meu momento precisoso é esperar...Mesmo que sofrendo.

Meu torpor de nao viver e morrer em cada segundo é belo.

E como águia sempre mutante, estarei imune ao vento...Ou...

Qualquer outra intemperie.

Ah dança da vida, e da morte, penso eu: sou desvalor...

Mas quando menos espero, vejo um horizonte acenando...De

Qualquer barco que reluz.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 23/10/2012
Reeditado em 23/10/2012
Código do texto: T3947805
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