"Quando você vem...”

Destilo poesia, versos estanques, no cio

A quem fez meu coração cativo, me amarrou

Nessa prisão onde até teus álibis silencio

Já que sei de cor, onde teu caminhar o levou

Se chegas produzes um arco Iris em mim

Tua ausência rascante é depressa suprida

O nevoeiro se esvai, viçando nosso jardim

Brilham olhos tristes, esquecem a dor sentida

Sai recolhendo os pedaços, na casa abandonada

Exorciza os fantasmas que arrastam correntes

Na solidão das noites, pensamentos dolentes

Viajam ate você, olhos perdidos no nada

Veias cantam poemas, falam dessa saudade

Ao entrar pela porta, os versos viram verdade

Glória Salles

-Registro na Biblioteca Nacional

-Ministério da Cultura

-E.D.A. —

Glória Salless
Enviado por Glória Salless em 24/10/2012
Código do texto: T3950714
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