Compulsão Alimentar

Que fome lancinante, permanente

Pelas noites: lugar dos meus sentidos

Sinto fome apesar de preenchido

Meu vazio, meu corpo, minha mente

A compulsão me deixa a ver navios

No estômago: lugar do sempre nada

A gana de comer não tem parada

Esvaindo a saúde como um rio

Compulsão não tem nada a ver com fome

São desejos da mente, mente insana

Que, sem fama, prefere seu renome

Ser chamado, por todos, de glutão

Faz do seu compulsivo um ser sem chama

Chamuscado, porém, por compulsão.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 26/10/2012
Reeditado em 26/10/2012
Código do texto: T3953013
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