Compulsão Alimentar (2)

Como, como e o estômago vazio

Para onde vai a comida que devoro?

Sai junto com suor pelos meus poros?

Ou esvai-se como lágrimas de rio?

A compulsão parece não ter fim

Faz-me pensar: comida a cada instante

Termino a refeição: volto sempre antes

A pensar em comida sempre assim

A compulsão me segue como sombra

No estômago, preenche a sensação

De que, em mim, a comida nunca arromba

A compulsão parece um mendicante

Não perde tempo. Nada fica em vão

Pede, pede comida a cada instante.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 30/10/2012
Código do texto: T3959838
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