O Dia de Finados

Celebramos o Dia de Finados

Os mortos repousando nos cemitérios

Suas almas no Reino dos Mistérios

São, por nós, neste dia relembrados

Os ancestrais: raízes das famílias

São celebrados uma vez por ano

Mas não importa quem, nem mesmo quando

Nesta dia, estaremos de vigília

Contemplando nas lápides, sepulcros

Epitáfios escritos nas plaquetas

São poemas de um tempo não caduco

O tempo não apaga as remembranças

Dos que dormem. Totais anacoretas

Das tumbas. No futuro, são crianças.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 02/11/2012
Código do texto: T3964897
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