Soneto
Despenteada Mente
Não era escárnio, mas sim elogio
Nem depenada a sátira mordente
Estava a brincar contigo. Tão-somente!
Tua loquaz contundência. aprecio.
Nesse arguto farejo não me fio
A paupérrima argúcia o desmente
Do teu valor de vate, estou crente
Mulher vivida. eu acredito e rio
Rio, sim de apreço pelo teu humor
Bem-vindo, pois à vida dá calor
E reforça uma singela amizade.
E hoje chamo-te Tomás de Aquino
Quer filósofo quer em professor
Há muito soltas teu sábio ensino.
Maria Vitória Afonso