Apelo ao soneto

Saudades do Soneto

Apelo ao soneto! Nervos em riste

Procuro no meu ser contemplação

Passividade tal, deixa-me triste

E à vida não digo gratidão

Ela é como o lago donde eu aviste

Nenúfares até minha solidão

Ó vida. por que foi que me pediste

Dos sonhos, a mais pura negação?

Pertinente, meu ser um grito lança

Hei-de vencer! Ficou-.me a esperança

Há-de haver una Primavera subtil…

Para eu me sentar sobre a verdura

Ansiando uma vida de ternura

E trilhando por meu pé outro carril.

Maria Vitória Afonso

Maria Vitória Eduardo Afonso
Enviado por Maria Vitória Eduardo Afonso em 02/11/2012
Código do texto: T3965845
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