A Ociosidade

Como o tempo, passando, é tão pesado!!

As horas são, na mente, passatempo

Brinquedos que, embora, não aguente

Ponteiros de um relógio só parado

Vida ociosa. Vida passadiça

A vida que, passando, lá: externo

Verão lá fora. Aqui um longo inverno

Não há fogo, vontade que me atiça

Qualquer trabalho é sempre tão bem-vindo

Pro meu corpo sair da letargia

E descansar após um dia findo

O ocioso, no quarto, é seu regente

Manda diariamente, todo dia

É rei de si somente, sua gente.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 05/11/2012
Código do texto: T3970114
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