AMOR PROIBIDO I

Logo que a vi, doce e bela senhora,

Fiquei preso nesta tua formosura,

E, nesta vida de noites escuras,

Eu vi a luz, inrrompeu-se a aurora!

Piedade, pois minh'alma vos adora,

Prisioneira em dulcíssima loucura,

O amor eterno nestes versos jura,

E de ternura uma lágrima chora.

Não vos ofenda com o meu carinho,

Pois bem sei que nunca poderás tê-lo,

E que seguirás por outro caminho...

Oh! Deus, antes não me fizeste vê-los,

Aqueles olhos são como espinhos,

À ferir minh'alma sem percebê-los.

Aprendiz das Letras
Enviado por Aprendiz das Letras em 18/11/2012
Reeditado em 10/07/2013
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