MEU ALGOZ


A saudade bateu à porta
Entrou e se apoderou
Trouxe tudo que restou
De um passado sem volta.

Ah! Saudade porque tanta re (volta)
A tua flor desabrochou
Na alva manhã desfolhou
Deixando lágrimas de orvalho exposta.

Mas porque me atingiste?
Agora sem dó nem piedade
A rondar-me aqui insiste?

Neste silêncio meu algoz
A argumentar só tu saudade
Neste quarto, escuto tua voz.

Xinguara, 26/10/08 – 09h33

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 22/11/2012
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