Silêncio e flôr.

O túmulo não está só, ele gera a paz, em torno de si...
O túmulo guarda uma história, que se refaz na memória.
A festa regada à uisque, ou rum, a batida de carro atrós...
O melhor momento na escola, ou de esmola: Não sei..

Não eu não sei quem ali está, sê um rei, ou um mendigo...
Só sei que jaz, dentro daquilo, dentro do fim...E...
Caso seja um erudito, viveu entre as letras. Enfim...
Caso seja um casto, ou uma meretriz, mesmo assim...

Enterrou-se no silêncio avassalador do esquife,
Ou se o corpo foi posto ali como o de um patife,
Igual ao grande compositor do mais belo Réquiem...
Não fiquem triste, pois ali já nasceu uma flor.
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/11/2012
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