Vagas do mar e da vida

Morto, morto... Já morto como morto...

Vivo, vivo... Já vivo como vivo...

Morto-vivo... Já morro como vivo...

Vivo morto... Já vivo como morto...

No passo retilínio d'um som torto,

Vivo vivo... já morto como vivo...

Na vaga liberdade d'um cativo,

Já vivo vitalmente como morto...

Acaso fatalmente meditado...

Decerto, as incertezas uniformes...

Errôneo como a crítica feroz.

O pobre e mor perdão premeditado...

Uns versos vistos vários, vermiformes...

Mais o negror da luz deixada após!

05/12/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 05/12/2012
Reeditado em 06/12/2012
Código do texto: T4020951
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