SONETO

Amo escrever soneto,

Pois tem sempre um gueto,

Que deseja continuar o texto,

Mas é parado depois de dois quartetos.

É divertido brincar com as palavras,

Mesmo que não queiram ser quebradas,

No momento que as rimas são montadas,

Mas, no final, tentamos equilibra-las.

O difícil é manter o final,

Pois o verso é curto, sem igual,

Fazendo-se todo momento capiau.

Mas sem jeito, curva-se o direito,

De se mostrar, mesmo que estreito,

Pois o poeta é quem manda, não tem jeito.

14/05/03 20:30h

Caper
Enviado por Caper em 06/03/2007
Reeditado em 22/09/2014
Código do texto: T403626
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