SONETO
Amo escrever soneto,
Pois tem sempre um gueto,
Que deseja continuar o texto,
Mas é parado depois de dois quartetos.
É divertido brincar com as palavras,
Mesmo que não queiram ser quebradas,
No momento que as rimas são montadas,
Mas, no final, tentamos equilibra-las.
O difícil é manter o final,
Pois o verso é curto, sem igual,
Fazendo-se todo momento capiau.
Mas sem jeito, curva-se o direito,
De se mostrar, mesmo que estreito,
Pois o poeta é quem manda, não tem jeito.
14/05/03 20:30h