Soneto da liberdade

Um desejo de liberdade toma

conta dominando a palavra presa

a tornando tão livre que algo a doma

a tal ponto de ser sua fortaleza.

Sua prisão cronometrada e riscada, (meticulosamente contada)

o ilimitado tempo era e se foi. (mais tempo perdido)

A memória só guarda esquecimentos. (dores apenas)

Agora predadora não tem pressa... (mas tem presa e presas)

Rimas de escolhas se libertam com cuidado

levando juntamente a antiga métrica bárbara

sempre escondida em seu selvagem coração revelado.

Não há nada neste pequeno mundo

que pare um coração demasiado livre...

a não ser a forma fixa!

Victor Ricardo
Enviado por Victor Ricardo em 16/12/2012
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