Âncora da alma
 
Âncora jogada num profundo fosso
presa a rochas dos meus desenganos
solta estas amarras e todos os danos
emerge livre deste velho poço
 
Retrai as vagas todas as maresias
numa enseada de um novo porto
traz ao mundo um novo conforto
num sentir da vida a estesia
 
Âncora dalma deixa então soltar
todas emoções no tempo retornar
consertando e reparando danos
 
Provando sabores que deixei passar
viver no presente todo verbo amar
 Restaurando meus perdidos anos