Soneto do Amor Sublime

Obra própria do amor, do nosso amor,

Perdida no amor , no nosso torpe defeito...

Fecha –lhe as lâminas a passo, com jeito,

Num encantamento de jardim em flor.

Veja como escrevo para ela sempre a compor

Eternamente triste e quase sempre perfeito

Nas mais belas rosas rubras do que és feito

Como os outros versos na minha senda de dor!

Da aparição blasfema e quando vier

Ansio que me prive desta solidão

Besta megera que me devora o coração.

Nos teus olhos quero sim me perder.

Livro da alquimia do verso da devoção

Versos lindos sois da mais prolixa emoção.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 08/03/2007
Reeditado em 26/09/2008
Código do texto: T405270
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