Orografia

Orograficamente, vida, vadia!

Cheio de virtuosidades prisioneiras, felicidades passageiras,

quedas d'água, e no fim?

Perpetuidade da vida que não encontramos no meio da rua. Hoje é internet, poucos risos, risos falsos, indiretrizes que no meio do desavesso, eu. Pouco a pouco acabam-se num mundo finito que não tem mais fim.

Queria...

somente queria uma valsa dançar, sem querelas que nos fazem sonhar;

mesmo assim, dormito na esperança de mudar de fase;

que saudade, que saudade das orografias, diversidades da vida.

Vivíamos oscilando, sem ter o que fazer, corríamos no meio da rua para fazer alguma coisa se mover e sem nos cansar. Como se fosse bolas de meias. Queríamos crescer naquele tempo, mas pra quê mesmo?

Como subidas de montanhas, paisagens, vale, relevos finos e brandos cobertos de grama, e terra funda, afunda e afunila nossa vida até a última pá cobrindo nossa cama derradeira.

Sem muitos lamentos, que seja bom os próximos dias e anos que nos resta.

É o meu desejo e pedido,

Sonhe; Sonho; Cure-se e funda-se com o tempo.

Aproveite às idades da vida

e por onde pisares

aproveite

incessantemente,

à vida!

Everson Mariano
Enviado por Everson Mariano em 26/12/2012
Reeditado em 21/01/2013
Código do texto: T4054623
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