Orografia
Orograficamente, vida, vadia!
Cheio de virtuosidades prisioneiras, felicidades passageiras,
quedas d'água, e no fim?
Perpetuidade da vida que não encontramos no meio da rua. Hoje é internet, poucos risos, risos falsos, indiretrizes que no meio do desavesso, eu. Pouco a pouco acabam-se num mundo finito que não tem mais fim.
Queria...
somente queria uma valsa dançar, sem querelas que nos fazem sonhar;
mesmo assim, dormito na esperança de mudar de fase;
que saudade, que saudade das orografias, diversidades da vida.
Vivíamos oscilando, sem ter o que fazer, corríamos no meio da rua para fazer alguma coisa se mover e sem nos cansar. Como se fosse bolas de meias. Queríamos crescer naquele tempo, mas pra quê mesmo?
Como subidas de montanhas, paisagens, vale, relevos finos e brandos cobertos de grama, e terra funda, afunda e afunila nossa vida até a última pá cobrindo nossa cama derradeira.
Sem muitos lamentos, que seja bom os próximos dias e anos que nos resta.
É o meu desejo e pedido,
Sonhe; Sonho; Cure-se e funda-se com o tempo.
Aproveite às idades da vida
e por onde pisares
aproveite
incessantemente,
à vida!