NUNCA TÃO LONGE DA SAUDADE

E foram, para mim, tão belos dias

Que vivi neles meus grandes sonhos,

Pois outrora, sem ti, eram tristonhos,

Por não ter vivido, antes, tais alegrias.

Mas consolei-me nessas arredias,

As Felicidades de nós dois risonhos,

Despreocupados desses medonhos;

Desses assombros e agonias.

E tanto bebi com ela a celebrar,

Nossa união, prazer de sonhar,

Gozarmos juntos duma liberdade...

A liberdade de estarmos sozinhos,

Longe dos maldosos olhos, dos espinhos,

Porém, nunca tão longe da saudade.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 31/12/2012
Reeditado em 02/01/2013
Código do texto: T4061637
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