RÉ CONFESSA
Não sei fazer poema desse jeito,
Como um quebra cabeça peça a peça.
Meus versos obedecem ao meu peito
E voam livremente, ora essa!
Não meço sentimentos quando os deito
No papel que os espera ali sem pressa,
É a mais pura emoção, eu me deleito
Ao ver na poesia a ré confessa.
Semente a germinar naturalmente,
Brotando da minha alma para o mundo,
Ao qual ofertará tão linda flor.
Quem se encantar a leve de presente,
As pétalas são versos oriundos
De um coração que só transborda amor.
Grato, belíssimas interações:
PRESENTE DE AMOR
Poema bem contado, na medida
me impede de alargar os pensamentos,
são livres,querem só voar no vento.
O faço devagar, não tenho pressa,
porque somente a mim é que interessa,
faz parte de mim e da minha vida.
Recebe como fosse um presente.
Foi feito com amor, bem simplesmente.
(HLuna)
"Rimar não é mesmo obrigatório,
a poesia se liberta dos grilões.
Voa livre pelo espaço afora,
encantando a vida de quem lê."
(Orpheu Leal)