Uma Mulher Israelita

Vi-a na Sinagoga, fim de tarde,

Tinha um sorriso sol crepuscular,

Em contraponto o azul de seu olhar,

E um caminhar sutil de majestade

Passou por mim sorrindo num ar de

Mulher envergonhada e a meditar,

Andava lento e nesse caminhar,

Atiçava-me o tino e a vontade...

Logo sumira e nada mais restou,

De onde ela estava e agora de onde estou,

Somente o choro de uma balalaica...

Não me faltou empenho em procurá-la,

Como quem sai a cata de uma opala,

Mas não achei a tal mulher hebráica.

Alagoinhas-BA., 26/01/2013

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 19/01/2013
Reeditado em 03/05/2018
Código do texto: T4092989
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