Olhos quais encharcados chovem em solos áridos

Lacrimam as incertezas de um mundo inóspito

Nasce a desesperança e dela os homens inválidos

Brotam da terra seca almas em corpos mórbidos

Crianças sem a esperança de um futuro impávido

Quaram sobre a poeira de um presente ilógico

Escoam para as sarjetas tímidos sonhos tácitos

E emergem à superfície os hipócritas categóricos

A ganância política que plantada em descrédito

Gera a mesquinheza de vãos fados umbráticos

Ostentando os poderes de um governo malédico

E o pérfido assistencialismo do anti-democrático

Que alimentam a indústria dos sertões famélicos

Expondo-nos à vergonha de um país problemático

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"...E no céu rubro, um sol voraz que suga o sangue dos que sobrevivem..."