POETA LIVRE

Faço- me poema flor, positivamente

genuíno anseio de ser de fazer feliz

não faço pela vida que nunca mente,

nem pelo mundo de chagas que não fiz.

Minha mente é clara, lúcida e liberta,

meu coração dual plangente pulsante,

sou irmão carnal de coisa fugaz incerta,

e da certeza dúbia dessa vida errante.

Não vou mudar nada, agora aos sessenta

sou liberto de correntes e de todas cores

me libertei na hora que cortei a placenta

Me firmei arrebatando-me a todos temores

e se me deixam solto passarei de noventa

fazendo poesias e espargindo amores...!

Alkas
Enviado por Alkas em 23/01/2013
Reeditado em 23/01/2013
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