Soneto em homenagem às bodas de prata de um casal quase perfeito.

Principesca

Herculano Alencar

Qualquer que seja a fé, o idioma,

a cor, a raça, o credo, a condição...

Qualquer que seja o dom, a tradição...

há sempre, na história de quem ama,

um sonho a fustigar o coração.

Há sempre alguma coisa que reclama,

que teima em manter acesa a chama,

que reacende as cinzas da paixão.

Assim foi com Eurídice e Orfeu,

e foi com Julieta e Romeu,

e com Isolda e, seu amor, Tristão.

Assim será com Fátima e Norberto,

dois grãos de areia postos no deserto

para que Deus fizesse a união.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 31/01/2013
Reeditado em 31/01/2013
Código do texto: T4116539
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.