Quando...

Quando a saudade chega não pede licença,

Quando a dor vai embora não pede perdão,

Quando soçobra o amor, o ódio marca presença,

Quando declina o sol, renasce a escuridão.

Quando se afasta o riso, emergi a indiferença,

Quando a ternura cresce inunda o coração,

Quando bate o martelo, dita-se a sentença,

Quando surge o perigo redobra a aflição.

Quando o relógio atrasa posterga a esperança,

Quando um novo dia nasce, nasce a confiança,

Quando a lua aparece trás a inspiração.

Quando você me fala ativa-me os humores,

Quando você se cala abrasa-me os temores,

Quando você demora, apressa a solidão.

Alagoinhas-BA., 19/09/2009

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 02/02/2013
Código do texto: T4119528
Classificação de conteúdo: seguro