Poesia envenenada IV (Olhar envenenado)

Cristais anis de mar flamejando,

Brilhando num oceano de estrelas,

Oh, tolo o que a ti vai viajando,

Pois afogas o ausente de cautela.

Olhar calmo, nas palavras tênues,

Anjo a olhos cansados, falsa luz tua,

És como a face oculta da lua,

Justo uma sereia grega e dúctil.

Poema este é de quem conheceu

Hostilidade por trás da máscara,

De tua garra se protegeu

Imune fica o sobrevivente,

Coração sombrio está blindado

Contra vosso olhar envenenado.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 03/02/2013
Código do texto: T4120493
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.