Soneto do Amor Partido

Quando o amor partiu do meu coração contrito

num inverno carregado pelo vento,

roubou o calor que havia dentro,

multilou o ardor do meu peito aflito.

Quando o riso deu lugar ao pranto,

e o fascínio agora silencioso

caía no esquecimento doloroso,

ferindo mortal o encanto,

o vazio preenchia os olhos maltratados,

noite após noite perturbados,

dia após dia perdidos.

Os sonhos há muito esquecidos

ainda vagam em desejos dominados,

tristes laços queridos, despedaçados.

Alex Carvalho
Enviado por Alex Carvalho em 04/02/2013
Código do texto: T4122120
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