Prisma do olhar

Ontem, olhar de cobiça, de encanto

Reflexo da sensualidade suave canto

No andar faceiro revela atração fatal

Corpo em conflito traduz eterno ritual

Hoje, olhar generoso de quem nada quer

Segredo desvendado em forma de mulher

Minúcias escondidas no recôndito da alma

Sensações veladas que a todos acalma

Olhares famintos carregados de malícia

Olhares invisíveis transpassam em agonia

Conquistas imersas em mares de ilusão

Na magia da sedução olhares misteriosos

Fascinios que perpassam olhares curiosos

Absorvem ávidos o despertar de desejos