Espero-te

Como a crua forma da língua pode querer

E como num despertar de um sono que é só nosso

Dir-te-ei na hora se posso

Amar-te sem temer te perder.

O quadro da vida é diáfano

Mus olhos negar-te-ão lamentos

E mesmo a água assim turva

Vejo-te em meus pensamentos.

A verdade existe e é assim mesmo

A morte ama a vida, vida ama o tempo

E mesmo sem querer um dia o deixo.

Porem as horas vãs hão de me perdoar

Não me vou sem teu último sorriso

Não vás sem deixar de amar.

Fernanda Pessoas
Enviado por Fernanda Pessoas em 15/03/2007
Reeditado em 06/07/2007
Código do texto: T413100