— Voa Pássaro!

Asas douradas da colina Branca,
tuas árvores estão no Mais Além!...
Mergulho na canção... Oh, cifra réquiem,
dos Céus, chega tua letra que acalanta!

— O Sonho Eterno vibra, mas, no entanto
sou um pequeno ser, e, sem vintém;
oro sem parar, (ela ama também)
com hino, aos pés: — Todo Soberano!

Na tábua, tudo já fora reescrito...
(as vivências contidas no infinito)
— Ah, tempo! — Ah, pretérito! — Ah, laços!...

... e nestas grades, neste imenso escuro,
inda há esperança do encontro puro;
... as folhas já sumiram deste espaço!

Machado de Carlos
Enviado por Machado de Carlos em 15/02/2013
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T4140984
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