Soneto de um coração
Que amor quero? Por que sigo?
De veras, qual a instância
onde meu coração parou?
Que busco? Que sonho tenho?
Não escuto mais barulhos,
tanto compassados
quanto descompassados,
está tudo parado.
Onde andam as realidades?
Acho que por fim chegara a verdade
e fugira aquilo que assombrava.
Desde então sobrevivo;
Morri pelo que imagino
e por tudo aquilo que já não sinto.