Soneto de um coração

Que amor quero? Por que sigo?

De veras, qual a instância

onde meu coração parou?

Que busco? Que sonho tenho?

Não escuto mais barulhos,

tanto compassados

quanto descompassados,

está tudo parado.

Onde andam as realidades?

Acho que por fim chegara a verdade

e fugira aquilo que assombrava.

Desde então sobrevivo;

Morri pelo que imagino

e por tudo aquilo que já não sinto.

Polar
Enviado por Polar em 17/03/2007
Código do texto: T415647