Minha Heroína

Soneto a minha Heroína

Ao cair do dia estava de pé a forma divina

Coração de guerreira de pancada certeira

Naquela estranha e rara beleza de heroína

Banho de sangue da atividade corriqueira.

Aos seus pés amontoa-se diferentes raças

Não importa onde é o campo da batalha

Pobres homens que caíram em desgraças

Em confrontar a lâmina de sua navalha.

Agora tu colhe, o doce fruto da vitória

Enquanto outro, o amargo da derrota

Mas, só assim escreves tuas histórias.

Olhando teu mapa escolhe novos alvos

Afiando a lâmina da espada em pedras

Sonhando acordada com novos escalpos.

Bezerra Neto
Enviado por Bezerra Neto em 26/02/2013
Reeditado em 26/02/2013
Código do texto: T4160710
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