MORTE!
Negro destino, que nos lança a sorte,
Quando a vida perfídia, a morte encerra,
Este cutelo, que nos faz o corte
Estigía maldita, que no mundo erra.
Do velho fraco, ao plebeu mais forte,
No seu delírio, no seu viver de guerra
Deixa um rastro de sangue, seu transporte
Do mais baixo monte, a mais serra
Nos seus olhos de fogo, delirante
Tem a chama que nasce do perdão
E uma seta de fogo, a cada estante;
No delírio que sai do coração
Leva a vida, deixa uma saudade
Uma dor, um elo de emoção.