MORTE!

Negro destino, que nos lança a sorte,

Quando a vida perfídia, a morte encerra,

Este cutelo, que nos faz o corte

Estigía maldita, que no mundo erra.

Do velho fraco, ao plebeu mais forte,

No seu delírio, no seu viver de guerra

Deixa um rastro de sangue, seu transporte

Do mais baixo monte, a mais serra

Nos seus olhos de fogo, delirante

Tem a chama que nasce do perdão

E uma seta de fogo, a cada estante;

No delírio que sai do coração

Leva a vida, deixa uma saudade

Uma dor, um elo de emoção.

Edilson Alves
Enviado por Edilson Alves em 26/02/2013
Reeditado em 08/07/2013
Código do texto: T4161248
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