Louco vil

Nos sonhos de um louco vil,

Consciência à cores fortes,

Há tecidos que nunca vi,

Em pele clara feita a cortes.

Grito : deslize de ti o véu,

E descobrindo, tornarei são.

Retire o louco de seu “ao léu”,

Mostrando a mim sua confusão.

Se impossível for minhas palavras,

E quão banal meu grito ao vento,

Terei jogado ao chão o meu alento.

Mas se um dia, fiel mistério,

Ao louco vil atrever curva,

Em limpas lágrimas se verterá as turvas.

Hugo LC
Enviado por Hugo LC em 04/03/2013
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