A busca de si mesmo
"Descobrir profundidade em tudo, eis uma qualidade incômoda: faz com se gastem incessantemente os olhos e que por fim se encontrem sempre mais do que aquilo que se desejava." Nietzsche
Na homeostasia do humano,
a alma dorme junto ao pensamento.
É preciso, portanto, um movimento
capaz de despertá-los deste sono.
É preciso que o rei saia do trono
e se misture à plebe, sem disfarce.
E que possa assumir a outra face:
aquela que jamais quis ser o dono.
É preciso quebrar todos os pilares
e mandar, sem remorso, pelos ares,
os preceitos morais em construção.
E só assim, no caos da consciência,
pode o ego, num ato de clemência,
conceder alforria ao coração.
"Descobrir profundidade em tudo, eis uma qualidade incômoda: faz com se gastem incessantemente os olhos e que por fim se encontrem sempre mais do que aquilo que se desejava." Nietzsche
Na homeostasia do humano,
a alma dorme junto ao pensamento.
É preciso, portanto, um movimento
capaz de despertá-los deste sono.
É preciso que o rei saia do trono
e se misture à plebe, sem disfarce.
E que possa assumir a outra face:
aquela que jamais quis ser o dono.
É preciso quebrar todos os pilares
e mandar, sem remorso, pelos ares,
os preceitos morais em construção.
E só assim, no caos da consciência,
pode o ego, num ato de clemência,
conceder alforria ao coração.