Soneto do Nordeste

A falta de chuva, na região

Do sertão, impacientando a fome

E a pobreza do fragmentado chão...

Mas um ano... E sempre tem um nome.

A seca convive com o Nordeste.

Acalorada pelo clima quente

E seco. Onde a folhagem se despe

De seu verde, sem poupar sua gente!

Mas a caatinga armazena água...

A guardar em puros mandacarus

Novas esperanças que tudo apaga.

E então eis que chove! O solo seco

Transforma-se em vegetação de luz...

E no sertão, a vida vem em eco.

* Amigos, no Piauí, estamos sem chuvas e nossos rios secando. Muitas localidades estão sendo atendidas por carros-pipas com o apoio do Exército. Em Piracuruca, não teremos plantio e nossa barragem corre perigo de secar. Muita Fé, nessa hora...

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 10/03/2013
Código do texto: T4180901
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