Cor infinita...

Cor infinita corta o ar agora

Pequena flor constante dá o recado

É a beleza do mundo como aflora

Neste poema em versos que arrecado.

São sucessivas ondas, muito embora

A medo o adeus comum é desvendado

Recordação que vem e se demora

E sem disfarce torna-se um tratado.

E assim a duração do belo é a tua

E o pensamento voa enriquecido

Por um encanto que me apazigua...

No som do mar a sensação do rito

Do céu a voz cadente em riso, nua

A natureza veste e eu pasmo fico!

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 20/03/2013
Código do texto: T4199009
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