ANSEIO
ANSEIO
Teu rosto fragoso, hindú e belo,
Combina com essa voz angelical,
Um som meigo ressoa tão singelo
Quando ansioso te ouço matinal.
Nem o pássaro do peito amarelo
Com seu canto de ar imperial,
Compara-se ao som por qual eu velo
Para ouvir eterno e visceral.
Assim me renasce todas as manhãs
A esperança que brota dessas cãs,
De ouvir todos os dias pessoalmente,
A tua voz soprada em meus ouvidos,
Cedo eu já perdendo os sentidos,
Me resvalo nesse teu corpo quente.
(YEHORAM)