A SAUDADE QUE NEM O TEMPO APAGA

A saudade que nem o tempo apaga;

De leve amor em si já tão distante,

Nesta minha memória assim constante,

Quão este amor com mais amor se paga!

Contrário amor virou minha tal praga;

Que fui nesta lealdade doce amante,

Mais amor tive mais fui tão errante,

Oh! paixão em dor, alma que se esmaga!

Mesmo este sofrimento tem saudade;

De momentos outrora em alegria,

Meu coração digava esta verdade!

Nestes meus versos tristes, poesia;

Declamo este passado em realidade,

Regresse gentil canto em melodia!

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 20/03/2013
Código do texto: T4199222
Classificação de conteúdo: seguro