Olhando a chuva e rezando

Olhando a chuva e rezando

Eu abro a janela e espio,

como chora a natureza!

Não fosse assim, que beleza...

Eu, um poeta vadio,

tecendo meu elogio,

à rainha da lindeza,

desfilando, com certeza,

como é sempre o seu feitio!

Tomara, ó Deus, eu suplico,

que não sofra pobre ou rico,

a chuva desça com calma.

Cesse, ó Pai, por caridade,

o mar de calamidade

que traz tristeza à minh’alma.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 29/03/2013
Código do texto: T4213991
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.