Olhando a chuva e rezando
Olhando a chuva e rezando
Eu abro a janela e espio,
como chora a natureza!
Não fosse assim, que beleza...
Eu, um poeta vadio,
tecendo meu elogio,
à rainha da lindeza,
desfilando, com certeza,
como é sempre o seu feitio!
Tomara, ó Deus, eu suplico,
que não sofra pobre ou rico,
a chuva desça com calma.
Cesse, ó Pai, por caridade,
o mar de calamidade
que traz tristeza à minh’alma.
Gilson Faustino Maia