Soneto do Sofredor

Fez-se a dor num pranto momento

Quando a sina do amar se deu sofrer

Jaz da vida o riso solto, contentamento

E dos dias claros, dum amar enegrecer

Fez-se dor num tanto, não se aquieta

N’alma, nas tralhas do outrora amor

Nas ondas do então desamor, estafeta

Fez-se de amante vida, aio do sofredor

Cá se vê ausente então aquele tento

De outrora, fora também enamorado

E por mais que assim seja lembrado

Será amanhã de todo esquecimento

Pois lembrarão que assi dele se deu,

O ser que intetou amar, triste sofreu.

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 22/03/2007
Código do texto: T422256