Quisto fora-me te amar
À desídia das estrelas
Digressivo como o ar
Próprio aos rumos de perdê-las

Sinto emérito desejo
Em render-me ao teu perfume
Jubilosa flor que vejo!
Fulvas cores, num negrume...

Em meus olhos tão molhados
Brilha o ouro a destilar
Dentre extintos, dentre os vivos

Envidando-me a falar
Refringentes, dispersivos
A um Amor que não tem par!