DILACERANTE



A tarde se espreguiça sonolenta,
Esperando a noite para adormecer
Enquanto minha alma argumenta
O que virá depois do anoitecer...

Uma aparente calma que não sinto
Tentando esconder a minha dor
Chega a doer tanto e eu não minto
Porque é física, não é dor de amor.

Tento fingir juntando as minhas forças
Mas só não sei dizer do quanto sou capaz,
Porque às vezes até parece que ficarei louca...

Escondo-me sempre de opesoas outras
Para chorar baixinho, quando dói demais,
Tentando abafar gemidos com as mãos na boca.