Toda noite

Toda noite

Toda noite escuto maravilhas

em silêncio em minha alma em versos.

Toda noite esqueço de conciliar

inversos gritantes, absolutos.

Toda noite invento pesadelos

calados, reais, sempre perversos.

Toda noite descubro teus sonhos

em sonhos, insondáveis devaneios.

Toda noite eu penso em escrever-te

em letras garrafais, homéricas,

em cores berrantes, impossíveis

em dialetos remotos, palavras

inéditas e inauditas, tanto

para poetas quanto para amantes.

Adriano Dal Molin
Enviado por Adriano Dal Molin em 25/03/2007
Reeditado em 24/02/2012
Código do texto: T425509
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