Soneto confuso (Homenagem a uma poetisa louca)

Quando as águas descem pelas pedras

Em meio ao caos urbano que assombra

A virgem imaculadamente reza

Em outonos e invernos a tarde tomba

Se o homem fosse o que se prega

Nada no mundo teria tanta pompa

E as almas calmamente carregam

Velas acesas sobre os escombros

O susto aliado ao que se sonha

Ofusca a beleza das quimeras

As rosas ganham leveza enfadonha

E as pedras, descem pelas montanhas

O grito da noite fala mais alto que se espera

E as águas não são mornas na primavera...

Nota do autor:

Quem puder explicar o que entendeu o poeta agradece.

José Benício
Enviado por José Benício em 24/04/2013
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