VERSOS EM DECOMPOSIÇÃO
Determinado estou a resolver o fato aqui
Entrenublando-me só, nas cinzas, no eflúvio doce
Qual orvalho despindo lágrimas em flor – que vi?
E me matou do teu amor para que – mais! – não fosse
Meus versos envidam teu olhar em proposição
Giram oscilantes como chamas em pleno ser
Versam na matematicidade estilosa e são
Mais completos na expressão, nas figuras do prazer
Encerro meus temas e meus contos – beijos em vão!
Esmagando tua enxovia cinerária em dor
Sou esquife como estes versos em decomposição
Podendo me desfazer de tuas fotos ou compor
Outras formas de amar e viver no espectro geral
Ser apenas tal homem verso – prisioneiro tal!
Determinado estou a resolver o fato aqui
Entrenublando-me só, nas cinzas, no eflúvio doce
Qual orvalho despindo lágrimas em flor – que vi?
E me matou do teu amor para que – mais! – não fosse
Meus versos envidam teu olhar em proposição
Giram oscilantes como chamas em pleno ser
Versam na matematicidade estilosa e são
Mais completos na expressão, nas figuras do prazer
Encerro meus temas e meus contos – beijos em vão!
Esmagando tua enxovia cinerária em dor
Sou esquife como estes versos em decomposição
Podendo me desfazer de tuas fotos ou compor
Outras formas de amar e viver no espectro geral
Ser apenas tal homem verso – prisioneiro tal!